Comece 2024 com mais saúde

Iniciar 2024 com o pé direito requer mais do que simples resoluções; exige um compromisso sólido com a saúde. No centro dessa jornada, a medicina preventiva surge como protagonista, priorizando a prevenção de doenças sobre o tratamento de condições já estabelecidas. E, nesse contexto, os exames laboratoriais se destacam como a peça-chave dessa abordagem proativa. A medicina preventiva visa manter as pessoas saudáveis, reduzindo os prejuízos associados às doenças graves. Os exames laboratoriais, nesse cenário, desempenham um papel crucial, permitindo a detecção precoce de doenças, o monitoramento da saúde e a adoção de medidas preventivas. Hoje, o mercado oferece uma gama diversificada de exames, desempenhando um papel vital no diagnóstico precoce e no acompanhamento de condições de saúde. Essa abordagem revela-se particularmente valiosa para a detecção precoce de condições assintomáticas, como câncer, doenças cardíacas, diabetes e disfunções hepáticas. No caso específico de cânceres como os de mama, colo do útero e ovários, a detecção precoce é um trunfo significativo. Exames como dosagens de CA125, CEA e CA15-3 desempenham um papel crucial no rastreamento dessas condições. Além disso, para condições crônicas como diabetes e hipertensão, intervenções precoces baseadas em exames regulares podem gerenciar essas condições de forma mais eficaz, através de mudanças na dieta e estilo de vida. Para pacientes com condições crônicas, o monitoramento constante de parâmetros específicos, como níveis de glicose no sangue, carga viral e outros marcadores, é fundamental. Esse acompanhamento permite ajustes terapêuticos conforme necessário, garantindo um maior controle dessas condições. Os exames laboratoriais não são apenas ferramentas de detecção, mas também guias essenciais no monitoramento da eficácia de tratamentos e intervenções. Ao fornecer informações precisas, esses exames permitem ajustes estratégicos baseados em dados concretos, reduzindo a necessidade de tratamentos complexos e, assim, aliviando tanto o paciente quanto o sistema de saúde como um todo. Portanto, investir em exames laboratoriais é investir na promoção ativa da saúde e no bem-estar a longo prazo.

Oncovitta marca presença no XXIV Congresso Brasileiro de Oncologia Clínica no Rio de Janeiro.

Nos dias 16 a 18 de novembro, na Barra da Tijuca – RJ, acontece o XXIV Congresso Brasileiro de Oncologia Clínica, promovido pela Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC). Este ano, o lema do evento, “Acesso e Equidade”, destaca a importância de discutir as novidades da oncologia clínica com foco nas disponibilidades e ofertas dos cuidados. O evento conta com a participação de renomados especialistas nacionais e internacionais, proporcionando um ambiente propício para a troca de experiências e a disseminação de conhecimentos fundamentais para o avanço no tratamento oncológico. Destaques da Programação: Lançamento da Aliança Brasileira de Combate ao Câncer de Pulmão: Uma iniciativa que promete impactar positivamente o enfrentamento dessa doença desafiadora. Abertura da IV Semana Brasileira da Oncologia: Um espaço dedicado à reflexão e discussão sobre os avanços e desafios na área oncológica. Aconselhamento Genético Atual e Futuro: Explorando os aspectos práticos dessa importante vertente da medicina, com destaque para as inovações que moldarão o futuro do aconselhamento genético. Dentre os participantes, representando a Oncovitta, estão o médico Dr. João Paulo do Amaral Filho, o farmacêutico Kleber Kobayashi, e a farmacêuticos Michella de Arruda. Sua presença reforça o compromisso da Oncovitta em se manter na vanguarda das discussões e práticas no cenário oncológico, sempre visando proporcionar o melhor para seus pacientes. O congresso promete ser um marco significativo para a oncologia no Brasil, abordando temas cruciais e reunindo profissionais comprometidos com o avanço e a humanização no tratamento do câncer.

Cassems anuncia Projeto de Rastreio de Câncer de Pulmão

A Caixa de Assistência dos Servidores do Estado de Mato Grosso do Sul (Cassems) está lançando um projeto inovador com o objetivo de transformar a prevenção do câncer de pulmão no estado. A iniciativa, liderada pelo presidente da Cassems, Ricardo Ayache, com a colaboração do Dr. João Paulo do Amaral Filho, oncologista da Oncovitta e da Rede Amo, o Dr. Fábio Favara, cirurgião torácico da Cassems, e a Dra. Larissa Gomes, pneumologista. O novo projeto, anunciado nas redes sociais de Ricardo Ayache, visa oferecer serviços de rastreio para beneficiários da Cassems, com um foco especial no câncer de pulmão. O diagnóstico precoce dessa forma de câncer tem o potencial de reduzir significativamente a mortalidade associada à doença, tornando-se um componente essencial na melhoria da assistência à saúde dos servidores públicos de Mato Grosso do Sul. O Dr. João Paulo do Amaral Filho, um dos colaboradores-chave do projeto, destacou a importância dessa iniciativa, comparando-a ao rastreio já existente para o câncer de mama e de próstata. Assim como a mamografia é vital na detecção precoce do câncer de mama e o exame de PSA é essencial para o câncer de próstata, a intenção é introduzir a tomografia como um meio de rastreio para o câncer de pulmão em pacientes de alto risco, em particular, tabagistas de longa data. A experiência adquirida ao longo de mais de uma década de pesquisas e testes indica que o rastreio reduz substancialmente a mortalidade por câncer de pulmão. Portanto, a inserção desse projeto, apesar de estar em estágios iniciais de desenvolvimento, justifica-se plenamente. O Dr. João Paulo do Amaral Filho enfatizou que a equipe está ansiosa para colocar esse projeto em prática o mais rápido possível. Câncer de Pulmão e os números alarmantes no Brasil A introdução de um projeto de rastreio para o câncer de pulmão é particularmente crucial no contexto brasileiro. O câncer de pulmão é a neoplasia maligna que mais mata no Brasil, e a falta de prevenção e diagnóstico precoce representa uma ameaça significativa à saúde pública. Dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA) indicam que o câncer de pulmão é o terceiro câncer mais comum em homens e o quarto mais comum em mulheres no Brasil. É uma doença agressiva, frequentemente associada ao tabagismo, e os sintomas costumam aparecer tardiamente, o que torna o diagnóstico ainda mais desafiador. No Brasil, espera-se que haja mais de 30 mil novos casos de câncer de pulmão a cada ano. Isso é acompanhado por uma taxa de mortalidade alarmante, que atinge aproximadamente 18 mil vítimas a cada ano. A ligação direta entre o tabagismo e o câncer de pulmão é inegável, e o ato de fumar continua sendo um dos principais fatores de risco para essa doença devastadora. Diante desses números preocupantes, a introdução de métodos de rastreio eficazes, como o projeto liderado pela Cassems e seus parceiros, é uma medida que pode oferecer uma esperança renovada para aqueles que correm o risco de desenvolver o câncer de pulmão. Prevenção, detecção precoce e o papel do rastreio O câncer de pulmão, muitas vezes, não apresenta sintomas evidentes em suas fases iniciais, o que torna o diagnóstico tardio um grande desafio. No entanto, a detecção precoce por meio de técnicas de rastreio, como a tomografia, tem o potencial de identificar anormalidades nos pulmões, mesmo antes de quaisquer sintomas se manifestarem. O rastreio é particularmente benéfico para os indivíduos de alto risco, como aqueles com um histórico prolongado de tabagismo. Quando combinado com uma abordagem abrangente de prevenção que inclui a conscientização sobre os riscos do tabagismo e a promoção de hábitos de vida saudáveis, o rastreio pode ser uma ferramenta vital na luta contra o câncer de pulmão. Nesse contexto, o projeto anunciado pela Cassems, juntamente com a equipe médica da Oncovitta, tem o potencial de ser uma verdadeira transformação na prevenção do câncer de pulmão em Mato Grosso do Sul. A inserção de uma nova opção de rastreio para o câncer de pulmão oferece aos beneficiários da Cassems uma oportunidade valiosa de proteger sua saúde e aumentar suas chances de sobrevivência em face dessa doença devastadora. Tabagismo e a necessidade de prevenção O tabagismo continua sendo um dos principais fatores de risco para o câncer de pulmão, e a sua prevenção é uma parte crucial do combate a essa doença. Parar de fumar e adotar um estilo de vida mais saudável são medidas essenciais na prevenção do câncer de pulmão. As campanhas de conscientização e os programas de cessação do tabagismo desempenham um papel fundamental na educação do público sobre os riscos associados ao tabagismo. Ao mesmo tempo, as ações de rastreio, como as propostas pelo projeto da Cassems, atuam como uma rede de segurança adicional, identificando precocemente qualquer sinal de câncer de pulmão em indivíduos de alto risco. No Brasil, o tabagismo é responsável por uma parcela substancial dos diagnósticos de câncer de pulmão. Portanto, a promoção da prevenção, incluindo a conscientização sobre os riscos do tabagismo e a importância do rastreio, é um passo crucial na redução da carga do câncer de pulmão no país. O anúncio do projeto liderado pela Cassems é um lembrete de que a prevenção e a detecção precoce podem fazer uma grande diferença na luta contra o câncer de pulmão. A conscientização sobre os riscos do tabagismo e a promoção de métodos de rastreio eficazes são passos importantes na busca por um futuro em que o câncer de pulmão seja uma ameaça menos impactante para a saúde pública. O comprometimento da Cassems com esse projeto promissor é um exemplo da importância da colaboração entre instituições de assistência médica e especialistas clínicos para proteger a saúde da população. Espera-se que a iniciativa traga resultados positivos na prevenção e no diagnóstico precoce do câncer de pulmão em Mato Grosso do Sul.

TV Morena reforça ações do outubro rosa com orientação e prevenção

Na última sexta-feira, dia 27 de outubro, o Grupo RCM de Comunicação – TV Morena, promoveu um dia dedicado à prevenção em prol do Outubro Rosa, um movimento global que visa conscientizar sobre a importância da detecção precoce do câncer de mama. A ocasião foi marcada por uma palestra ministrada pelo médico oncologista, Dr. Fabrício Colacino, para os colaboradores da TV Morena. O evento representou o encerramento das atividades alusivas ao Outubro Rosa da TV Morena, bem como o início das ações dedicadas ao Novembro Azul, que tem como foco a saúde masculina e a luta contra o câncer de próstata. Uma emocionante experiência de superação foi compartilhada por Laudicéia Melgarejo, que, graças à detecção precoce através do autoexame, superou a doença. Laudicéia destacou a importância do papel da família, questões psicológicas e a significativa influência da equipe multidisciplinar durante o tratamento. Ela ressaltou a diferença que o tratamento humanizado faz na sua jornada como paciente. Dr. Fabrício expressou sua gratidão a Laudicéia por compartilhar sua história como um alerta e uma fonte de inspiração para outros. O médico também apresentou informações técnicas de maneira acessível, destacando a importância do Outubro Rosa e enfatizando que o combate ao câncer começa com informação, prevenção e detecção precoce. O encontro permitiu que o auditório tirasse dúvidas, obtivesse informações valiosas sobre a prevenção do câncer de mama e aprendesse sobre a próxima campanha do Novembro Azul. A TV Morena reforçou seu compromisso com a conscientização e a difusão de informações sobre saúde pública, e a parceria com Dr. Fabrício Colacino tem sido essencial nessa busca pela conscientização e combate ao câncer. Durante todo o mês de outubro, a torre da TV Morena é iluminada em tons de rosa, simbolizando o compromisso da emissora com a causa. Em novembro, a torre é iluminada em tons de azul. Ações de prevenção e informações educativas são promovidas internamente, e reportagens informativas e esquetes dedicadas à conscientização sobre a importância da detecção precoce e do combate ao câncer são veiculadas no período. O evento na TV Morena e as atividades do Outubro Rosa e Novembro Azul refletem o compromisso da TV e de profissionais como Dr. Fabrício Colacino em ajudar a comunidade a vencer o câncer com conhecimento, prevenção e solidariedade.

Santa Casa encerra mês Rosa com homenagem aos que seguem na jornada oncológica

No penúltimo dia de outubro, a Associação Beneficente Santa Casa de Campo Grande realizou um emocionante encontro em homenagem às ações do Outubro Rosa. Médicos, pacientes e colaboradores do setor de oncologia do hospital se reuniram para um café da manhã especial, marcando o encerramento de uma série de atividades voltadas à conscientização sobre o câncer de mama.O evento não só celebrou o comprometimento do hospital com a luta contra o câncer, mas também destacou a importância de parcerias que fortalecem essas ações. Entre os parceiros presentes estava a Equipe da Esperança, voluntários que servem à Santa Casa há mais de 30 anos, a ONG Amor a Vida, que distribui mantas e almofadas para pacientes oncológicos, proporcionando conforto e apoio em suas jornadas, e a Banda do Comando Militar do Oeste. A solenidade, realizada na manhã de 30 de outubro, iniciou com uma emocionante oração conduzida pelo Padre Marcelo Tenório de Almeida, o Capelão da Santa Casa. Na sequência, a Banda do Comando Militar do Oeste presenteou os presentes com quatro belíssimas músicas, sob a regência do Sub Tenente Duarte.O médico, Fabrício Colacino, chefe do serviço de oncologia da Santa Casa, sempre lembrado pelo seu comprometimento e liderança no suporte às ações de conscientização e prevenção ao câncer, esteve presente ao evento. Com sua esposa a médica Rafaela Siufi, também oncologista, Dr. Fabrício emocionou-se e comoveu os participantes em sua fala, ao lembrar daqueles que não estão presentes, como estavam nas ações do outubro rosa do ano passado. Ele falou da resiliência, da importância da conscientização de todos para a prevenção. “A prevenção salva vidas, as chances de cura são infinitamente maiores quando se descobre a doença precocemente, façam seus exames, incentivem familiares, amigos a realizarem a mamografia, vamos levar a informação para mais e mais pessoas, isso é fundamental para a saúde de todos,” disse emocionado.Dr. Fabrício reuniu toda sua equipe durante sua fala, agradeceu e pontuou a importância de cada um deles, enfatizando que sem a dedicação e o trabalho deles nada seria conquistado, pedindo no final uma grande salva de palmas. Segundo a presidente da Santa Casa de Campo Grande, Dra. Alir Terra Lima, “Dr. Fabrício é parceiro de longa data da Santa Casa, sempre priorizando eventos humanizados para apoiar pacientes em suas jornadas de tratamento.” O setor oncológico da Santa Casa é essencial na prestação de serviços de saúde a pacientes com câncer. Regulados pelo Sistema Nacional de Regulação do Ministério da Saúde – SISREG, o serviço atende mais de 500 consultas em oncologia clínica todos os meses, além de oferecer tratamentos nas áreas de hematologia e oncologia cirúrgica. “O compromisso é fornecer atendimento especializado e abrangente, incluindo quimioterapia, medicação oral, e internação quando necessário,” explica a enfermeira Glauciani Nolasco, Coordenadora do Serviço de Oncologia da Santa Casa. O evento contou com a presença da Dra. Alir Terra Lima, Presidente da Santa Casa, Engenheiro Jary de Carvalho e Castro, Vice-Presidente, e Dr. João Nelson Lyrio, Diretor de Finanças, bem como membros da diretoria executiva, médicos e enfermeiros do setor oncológico do hospital. A ocasião uniu aqueles que estão na linha de frente na luta contra o câncer, destacando a importância de todos os envolvidos nessa nobre missão.

Os avanços da genética no tratamento oncológico

Para entender melhor como a genética está transformando a abordagem do câncer, tivemos a oportunidade de conversar com a Dra. Maria Lucia Castro, Médica Geneticista CRM 6328 MS / RQE – 4999 da OncoVitta, que compartilhou insights valiosos sobre o tema. Avanços na identificação de alvos terapêuticos Uma das áreas mais impactadas pelos avanços da genética é a identificação de alvos terapêuticos específicos para o tratamento do câncer. Conforme explicado pela Dra. Maria Lucia, a análise genética revela mutações genéticas específicas que tornam as células cancerígenas mais vulneráveis a certos medicamentos. Isso levou ao desenvolvimento de terapias direcionadas altamente eficazes, com menos efeitos colaterais em comparação com os tratamentos convencionais. Personalização dos tratamentos A personalização dos tratamentos com base nas características genéticas individuais dos pacientes é um dos principais avanços na genética. Ao analisar o perfil genético de um paciente, os médicos podem escolher terapias direcionadas que são mais susceptíveis de serem eficazes para aquela pessoa específica. Isso não apenas melhora a eficácia do tratamento, mas também reduz os efeitos colaterais, proporcionando uma abordagem mais precisa e tolerável. Tecnologias e testes genéticos Na prática clínica, várias tecnologias e testes genéticos são usados para orientar o tratamento do câncer. A Dra. Maria Lucia menciona a sequenciação de nova geração (NGS), que identifica mutações em genes específicos, a análise de expressão gênica, que avalia a atividade de genes relacionados ao câncer, e testes de painéis genéticos que examinam várias mutações em um único teste. Além disso, os testes germinativos e somáticos são fundamentais para direcionar tratamentos e medidas preventivas. Perspectivas futuras O futuro da genética na oncologia é promissor. Espera-se que a pesquisa continue identificando novos alvos terapêuticos e marcadores genéticos, aprimorando ainda mais os tratamentos e as estratégias preventivas. A genômica funcional e a medicina de precisão estão se tornando mais acessíveis, o que pode resultar em avanços significativos na prevenção e tratamento do câncer, aumentando as taxas de sobrevivência e melhorando a qualidade de vida dos pacientes. Identificação de fatores de risco genéticos A genética também desempenha um papel fundamental na identificação de fatores de risco genéticos para o câncer. Estudos genômicos têm revelado variantes genéticas que aumentam o risco de desenvolver a doença. Essa descoberta permite um aconselhamento genético adequado, com a identificação de indivíduos em alto risco. Com isso, medidas preventivas mais eficazes, como triagens regulares e medidas de redução de risco, podem ser implementadas. Em resumo, a genética está revolucionando a forma como entendemos e tratamos o câncer. Seja na personalização dos tratamentos, na identificação de fatores de risco ou na busca por novos alvos terapêuticos, a genética está desempenhando um papel crucial na melhoria da qualidade de vida dos pacientes oncológicos e nas taxas de sobrevivência. O futuro da genética na oncologia promete continuar trazendo esperança e avanços significativos.

Alzheimer e doenças cardíacas estão associadas à menopausa

O calor intenso surge do nada, seguido de suor e desconforto. Essas são algumas características das ondas de calor, sintoma que atinge 80% das mulheres, segundo estudo publicado no Jornal da Sociedade da Menopausa. Esses sintomas ocorrem durante o climatério. Período em que há a redução da produção de hormônios pelos ovários, que geralmente atinge mulheres entre 40 e 65 anos. Com a queda da produção de hormônios e o fim do ciclo menstrual, surge a menopausa. A condição se manifesta durante o climatério, portanto, todos os sintomas experimentados neste período também pertencem à menopausa. No Dia Mundial da Menopausa, lembrado em 18 de outubro, Guerino de Marta, médico ginecologista do Hospital Metropolitano do Vale do Aço, indica como o corpo reage e o que fazer para cuidar da saúde durante o período. “Com as alterações das taxas hormonais, as mulheres também podem enfrentar dificuldades para adormecer e permanecer dormindo, mudanças no humor, dores durante a relação sexual e ressecamento na bexiga e uretra”, alerta o profissional. Menopausa causa Alzheimer e doenças cardíacas? Na verdade, estudos internacionais sugerem que há um maior risco de desenvolvimento do Alzheimer durante a menopausa. O mesmo ocorre em relação às doenças cardíacas, como infarto e AVC (Acidente Vascular Cerebral). O cérebro possui receptores do estrogênio, que consegue proteger o órgão, mantendo suas funções cognitivas. Com a queda do hormônio, pode ocorrer uma disnfunção cognitiva. “A redução do estrogênio também significa a redução de um elemento que protege o cérebro, tornando as mulheres mais vulneráveis ao Alzheimer”, explica o especialista. Além do cérebro, o estrogênio também é um protetor do coração. Isso porque ele estimula a dilatação dos vasos sanguíneos, facilitando o fluxo do sangue. “Com a chegada da menopausa, o nível desse hormônio diminui, assim como a dilatação das veias, aumentando o risco de coagulação e desenvolvimento de algumas doenças cardiovasculares, entre infarto, hipertensão e AVC”, ressalta Guerino de Marta. Quando fazer a terapia hormonal A terapia hormonal trata os sintomas do climatério e previne os efeitos da falta do estrogênio. Especialistas indicam a terapia combinada, que integra estrogênio e progesterona, para reduzir o mal-estar e prevenir o câncer do endométrio. O momento ideal para iniciar a terapia é a partir de 10 anos até a última menstruação. É importante que a paciente realize acompanhamento médico para avaliar os benefícios em comparação com os riscos do tratamento. Apesar das vantagens, a terapia hormonal não é para todos. Mulheres que tiveram ou têm alguma dessas condições, não podem se submeter ao tratamento: “Dependendo do caso, é possível prescrever o uso de antidepressivos, que reduzem as ondas de calor, para quem não pode realizar a terapia hormonal. Cremes vaginais com hormônio, hidratantes e lubrificantes também ajudam nos sintomas vaginais”, orienta o profissional.

No Dia do Médico, hospital recebe Exposição Fotográfica “A cura uma questão de olhar”

Vinte médicos de diferentes especialidades, a maioria da Rede D’Or, participam com trabalhos fotográficos da exposição “A cura, uma questão de olhar”, lançada no Hospital Aliança. A mostra, que poderá ser visitada pelo público externo, será aberta oficialmente com uma cerimônia na quarta-feira, dia 18, Dia do Médico. O projeto tem curadoria do artista visual e educador, Uiler Costa Santos, que selecionou duas fotos autorais do acervo de cada fotógrafo. Segundo a organização, o projeto foi feito para reunir médicos que utilizam a fotografia como expressão artística. “O objetivo é divulgar o trabalho fotográfico dos autores, mostrando seus olhares e formas que enxergam o mundo, a vida. Além disso, trazer a arte também para dentro dos hospitais onde ocorrerá a exposição”, comenta um dos organizadores e integrantes da mostra, o anestesiologista Amadeu Martinez. Ele explica que foram escolhidos profissionais que já tem alguma atuação no circuito artístico. “Temos duas paixões em comum, a medicina, como a arte elementar do cuidar, e a fotografia, como linguagem artística, ambas como experiências humanas”. Participam da exposição médicos das mais diferentes especialidades, anestesiologia, cardiologia, cirurgia de cabeça e pescoço, cirurgia vascular, clínica médica, gastroenterologia, ginecologia, medicina intensiva, medicina paliativa, obstetrícia, oftalmologia, pediatria, pneumologia, radiologia, reumatologia e urologia. O texto oficial de apresentação da mostra é assinado pela fotógrafa Marcela Bonfim. “Não há melhor remédio do que a direção dos nossos olhos, do nosso desejo, dos nossos sonhos, daquilo que nos tira para fora do corpo e que nos coloca diante da nossa própria visão, isto é, das nossas imagens ideais. Isso é medicinal.” Os médicos que integram a exposição “A cura, uma questão de olhar” são Adrian Berenguer, Adrielly Martins, Alini Orathes, Allan Nogueira da Silva, Amadeu Martinez, Anselmo Hoffmann, Cláudio M B das Virgens, Emmanuel Correia, Francisco Assis, Fred Mascarenhas, Ivana Coutinho, Jairo Brandão Freitas, João Claudio Lyra, Luciana Brito, Marcelo Araújo, Murilo Fonseca Rebouças, Plácido Lima Filho, Roberto Pastor, Sergio Jezler e Sulivan Hübner. Para os hospitais Aliança, São Rafael e Cárdio Pulmonar, fazer parte do Grupo Rede D’Or, que tem a arte como parte intrínseca de seu DNA, reforça ainda mais a importância dessa conexão: saúde e arte. A presença da arte em todas as instalações e operações da Rede cria um ambiente que não apenas atende às necessidades clínicas dos pacientes, mas também valoriza a humanização dos espaços de saúde. Isso não só torna o ambiente mais acolhedor, mas também reconhece o poder da arte em inspirar, curar e comunicar.

Outubro Rosa: scanner auxilia na criação de próteses mamárias

Durante o Outubro Rosa, mês dedicado a campanhas relacionadas à prevenção e ao diagnóstico precoce do câncer de mama, ações direcionadas a todos os aspectos do tema ganham destaque e atenção. E elas têm na tecnologia uma importante aliada no tratamento da doença. Equipamentos cada vez mais precisos e eficazes melhoram a qualidade de vida e autoestima de mulheres que passaram pela mastectomia – tratamento que consiste na retirada a mama -, ao proporcionarem o desenvolvimento de próteses mamárias personalizadas, projetadas para garantir conforto, equilíbrio e confiança. Este é o caso do scanner Artec Eva 3D, que foi batizado com nome feminino e está diretamente ligado à causa, pois ele capta minuciosamente áreas da mama, atuando na criação de próteses leves, confortáveis, de ajuste personalizado, captando a densidade do órgão e com o máximo entendimento da anatomia única de cada paciente, para evitar lacunas ou pontos de pressão. Doze vezes mais rápido que um scanner a laser, o Artec Eva captura até 16 quadros por segundo, e seu software de digitalização e processamento compensa os pequenos movimentos que uma paciente pode fazer durante a digitalização, ajudando a converter os dados 3D em um excelente modelo anatômico 3D. Além disso, as imagens enviam feedback em tempo real, indicando áreas que precisam de mais atenção. Ou seja, qualidade superior para avaliar, analisar e medir superfícies com precisão e confiabilidade.

Cálcio, exercício físico e vitamina D: os ingredientes para prevenir a osteoporose

Durante toda a vida, nossos ossos estão em constante mudança. O esqueleto humano passa por um ciclo completo de remodelamento a cada 10 anos. Esse remodelamento ósseo é um processo contínuo em que o tecido ósseo antigo é substituído por tecido novo. “A velocidade de crescimento ósseo varia de pessoa para pessoa e é influenciada por fatores como idade, genética, alimentação adequada, atividade física e hormônios”, explica a médica. A prevenção da osteoporose, por meio dos cuidados com músculos e ossos, faz parte de ação da campanha “Previna a Osteoporose: Mexa-se!”, que acontece no dia 20/10, das 9 às 17 horas na Estação Luz do metrô de São Paulo. Haverá panfletagem, orientações, testes de saúde óssea e oficinas. Para prevenir a osteoporose, é preciso investir em: Cálcio: É um importante componente de nosso esqueleto, e cerca de 99% desse mineral fica nos ossos, que funcionam como um reservatório para manter os níveis de cálcio no sangue — essencial para a função saudável de nervos e músculos. Alimentos e bebidas à base de leite são as principais fontes de cálcio para saúde dos ossos. Exercício físico regular: Praticado regularmente, o exercício físico ajuda o corpo a manter uma boa massa óssea e os músculos fortalecidos contribuem para uma melhor sustentação dos ossos. Vitamina D: Desempenha papel fundamental no desenvolvimento e manutenção de ossos saudáveis; auxilia a absorção de cálcio do alimento no intestino e assegura a renovação e mineralização correta dos ossos. Dependemos quase exclusivamente da exposição ao sol para obter a vitamina D em quantidades adequadas, já que ela não é muito disponível nos alimentos. Por isso, muitas vezes, a suplementação é necessária. Consumir proteínas e praticar atividade física contribuem para fortalecer os músculos e proteger os ossos. O fortalecimento dos músculos é muito importante, pois eles dão sustentação aos ossos. Para fortalecer os músculos, é preciso fazer os chamados exercícios resistidos, ou seja, movimentá-los contra alguma resistência, usando o peso do corpo ou pesos livres. Conforme o tempo vai passando, os exercícios vão ficando mais fáceis e os músculos mais fortes. Algumas dicas práticas para o dia a dia: Refeições pobres em proteína levam à redução da massa óssea e da força muscular nos idosos, aumentando o risco de quedas e fraturas. A ação da campanha “Previna a Osteoporose: Mexa-se!” é gratuita e dirigida para todas as faixas etárias. Dia Mundial de Combate à Osteoporose Previna a Osteoporose: Mexa-se! Estação Luz do Metrô de São Paulo Dia 20/10, das 9 às 17 horas Orientações gerais, oficinas, teste de calcâneo e FRAX Gratuito